Enterre seu ego na parte mais alta do mundo
E espere para ver
O mesmo percola com calma e profundo para sempre
Fazendo esquecer o que o destino há de trazer
Passados os anos eu saio
Das trevas tranquilas de meu próprio ser
O vale da sombra da morte está no caminho que vou percorrer
Partimos ao amanhecer
Pare as voltas da terra dentro de você
O olho não mente o que o corpo sente
Não fale se não há mais o que dizer
A força me afasta do núcleo que tento romper
Contemple o fogo na alma arder
O custo e o sustento do extremo peso do ser
Os últimos vão reviver antes dos mortos antigos
Depois de você
O que o caminho há de trazer?
Muitos espinhos para você
Pode crer
Pode crer, pode crer, pode crer
Clarividência
Exigem uma decisão
Consulto profetas antigos
Não há sim nem não
Discórdia ou conciliação?
Os arrebatados do mundo são a exceção
Como o previsto vai correr
Nascemos todos para viver
Ou morrer