Estamos submersos nessa podridão,
Consigo sentir o cheiro,
É o lixo do alto escalão.
Espalha-se por todo corpo,
Deteriora o coração,
Aprendemos a condenar,
Não buscamos a melhora e a precaução.
Estamos Submersos
No meio da escuridão,
Não tem luz nem progressos,
É o fim da civilização.
As rezas e a oração,
Não dão conta da inundação,
Numa vida submersa inexiste chão.
Os últimos barcos que sobram,
São para os que podem pagar,
E para os que não concordam,
Só lhes resta se afogar.
Estamos Submersos
No meio da escuridão,
Não tem luz nem progressos,
É o fim da civilização.
Submersos no progresso.
Quanto mais evoluem,
Se afundam nesse mar.
Vivemos submersos
Em um mar de subversão,
Submersos, submersos;
Submersos até então.
No final a arca a voltar,
Submersos para a casa irão retornar.