Andava calmamente pelas ruas da cidade,
Mau encarada pelas damas da alta sociedade.
Não tinha medo de bandido, nem da polícia,
De vez em quando até usava a sua malícia.
No seu barraco não faltava nada,
Até que roubaram tudo na madrugada,
Aquele dia Rose chorou,
Perdeu anos de trabalho, ela se revoltou.
Chamou os gambé, mesmo não botando fé,
Era o mais certo que ela tinha a fazer.
O tempo passou, e nada resolveram,
E os culpados pelo furto nunca apareceram...
Rose e sua doze, Rose e sua doze...
Muita gente boa pegou arma na mão,
Pra ter segurança era a única solução.
Rose pegou, tudo que lhe restou,
Uma calibre doze , que do seu pai ela herdou.
Todo mundo sabia quem eram os bandidos,
Que roubavam, estupravam e matavam.
Mais o medo era, o maior critério,
E o silêncio sustentava aquele império.
E Rose queria derrubar, mas só tinha uma amiga pra contar..
Rose e sua doze, Rose e sua doze...
Ela armou uma arapuca, e pegou dois ratos de uma vez,
E o restante veio se vingar, derrubando barracos começaram a atirar.
A polícia chegou, os bandidos já no chão,
Viram Rose ser erguida pela multidão...
Rose e sua doze, Rose e sua doze...
Hoje ela é professora quer levar uma vida promissora,
Longe da violência que ela disse,
Isso nunca foi a solução, pra acabar com os problemas desse nosso mundo cão,
Mas se alguém bater em minha face eu não dou o outro lado não.