Vou escrever outras histórias
Mudar a direção dos ventos
Vou refazer novas memórias
Viver novos belos momentos
O tempo é uma ferida que machuca e causa intriga
Sombras do passado as vezes parece não dar saída
As vezes, eu não sei se acerto
Ou se estou perto de mais um mero arrependimento em meio as coisas que lamento
Tento sempre acompanhar, dar meus passos sem errar
Mas eu não consigo, é como se meu inimigo tivesse nascido comigo
E soubesse todos os meus abrigos
Por trás dos meus risos guardo mágoas dias depressivos
É fácil falar pra deixar pra trás
Mas palavras são lixos inúteis é preciso mais
Pra ser capaz de mudar tem que se transformar
Já é hora de enterrar os mortos e recomeçar
Foda-se se eu falhei, dane-se quem me zuou
Eu recomecei e a minha trilha se aperfeiçoou
Quebrei cara com meninas, hoje tenho um grande amor
Dos dias humilhados, tirei forças pro meu esplendor.
Vou escrever outras histórias
Mudar a direção dos ventos
Vou refazer novas memórias
Viver novos belos momentos
Vou continuar, o caminho aqui presente
E recriar as estradas, as trilhas, existentes
Entre caminhos diferentes com a vitória em mente
Seguindo firmemente, derrotando o oponente
Estou aqui, fazendo parte no que a alma anseia
Não sou mais um, eu tenho a arte impregnado nas veias
Faço jus a minha rima escrevo aos corações partidos
Como a flecha que atinge o alvo, dos mais aflitos
Recomeçar, relembrar o tempo que passou e agora
Dar razões para cantar, sem parar ao mundo lá fora
Plantando a arte nos mares que seguem novas vidas
Dar a direção dos ventos que sopram nas suas vistas
Com meus olhos de águia, eu posso ver mais além
Entre telhados e paredes sempre existe alguém
Em seus mundos ocultos, que remoem as memórias
Em seus cantos escuros, sombra das suas revoltas
Vou escrever outras histórias
Mudar a direção dos ventos
Vou refazer novas memórias
Viver novos belos momentos