Lembra daquele céu
Dentro daquele mar
Lembra daquele mar
acolhendo as estrelas das noites sem qualquer
luar.
Lembra da lua lá
Dentro de algum lugar
Lembra de me lembrar
Que um luar de luz neutra devia ser melhor
De olhar.
Mas lembra que tudo nasceu da sombra
por obra da lua nova
Da sombra...
Lembra que a treva no amor alumbra
E cai como uma luva
Viva.
Lembra daquele breu
Lindo de admirar
Lembra daquele véu
Envolvendo dois vultos estranhos a voar
Em par.
Lembra que alvoreceu
Dentro do seu olhar
que desabei do céu
recolhendo as estrelas que iriam se ofuscar
de amar.
Mas, lembra que o mundo se ergueu da sombra
Vislumbra essa boa-nova
E prova
Entra, celebra sua penumbra
Que a lua do mar se eleva
Pronta.
Outro luar à contraluz
Outro luar jaz à mil pés
Lua que espera a sua vez
Pra deslumbrar ruas e reis
Lua por trás
de nós.
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