Toda a minha vida
Bem no fundo dos meus olhos
Através de um foco
De um passado desfocado
Em tonéis e barris
Que menina tão preguiçosa
Deixando um sonho evaporar
Não conseguindo evacuar
Nem para o esgoto, nem para o mar
O tempo passa tão devagar
Enquanto eu fico suspensa no ar
Desovando a minha doença
Na sua saída de emergência
Garota dengue
Pulsando rios incandescentes
Para um destino sem recipiente
Quem é que vai me salvar
E me ajudar a transformar
Água parada em água corrente?
Garota dengue
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