Não adianta mais correr, cê só vai gastar a sola da sua Havaiana sob o sol que amarola
Vem um tsunami, quer te engolir, vem de cima de Miami, além da selva tupi
Grandes guarnições de nossas iguarias servidas, flambadas aos reis, regalias
São reis irreais, de copas, de paus, mandados, laranjas, corrupção em graus
De parentesco, não sou só eu que cismo com nível absurdo que se expande o despotismo
Vi gente empática, até na arte, se não nasceu pra coisa não segura o estandarte
Avisa lá... que o laiá, laiá... tá mais rígido que nunca, é do que nunca... então proteja a sua nuca
Avisa lá... que o laiá, laiá... tá mais rígido que nunca, é do que nunca... então proteja a sua nuca
Avisa lá... que o laiá, laiá... tá mais rígido que nunca, é do que nunca... então proteja a sua nuca
E sacudindo, até gingando, rolam tantos tropeços tropicais
É com jeitinho, no sapatinho, que se dão os tropeços tropicais
No tabuleiro, ou na ladeira, são os mesmos tropeços tropicais
Cabaleando, ou balançando, são os nossos tropeços tropicais
É com jeitinho, no sapatinho, que se dão os tropeços tropicais
E sacudindo, até gingando, rolam tantos tropeços tropicais
No tabuleiro, ou na ladeira, são os mesmos tropeços tropicais
Cabaleando, e balançando, são os nossos tropeços tropicais
Sempre foi assim, eu faço samba, ele assina, como o que tem lacrada com a etiqueta 'made in china'
O enredo dessa escola é de encomenda, cê imagina, é tipo Ipanema sem mar, sem sol nem mina
A imprensa nunca é imparcial quando opina, banda gringa de quinta é febre latina
Tome grana pública pra ave de rapina, que a vinte, trinta anos vão se mantendo por cima
Da carne seca, num larga o osso, só Palestina
Tô só no contra-ataque mas me chamam de assassina
Sacundjingundjin, sacundjingundá, tropeços tropicais
E balançando, cambaleando, são os nossos tropeços tropicais
No sapatinho, é com jeitinho, que se dão os tropeços tropicais
E balançando, e vem gingando, são os nossos tropeços tropicais