MAG - Pros Falador Тексты

Pros falador aí!
Essa é boa, hein? How, muito bom
Domingo, 4 de julho
Pra rapaziada do rap nacional, haa
Pros falador de plantão
Mag, 2010, haha

Você quer ouvir o que sua mula, se você não aceita?
Os invejoso já faz fila pra fala porque num guenta
Eu tô no estilo anos 70 ao som de Isaac Hayes
Eu volto à ativa por mim mesmo
Sem apoio de terceiros

Estilo os 4 mosqueteiros
Estilo é como um clã
No pretérito genérico
Aposto que é meu fã

Mas tem moleque que não guenta
A inveja se alimenta
De quem rouba e não inventa
E quem copia se sustenta

2010 te juro que nem tava a fim
Só vou voltar pelos moleque que têm carinho amor por mim

Nunca fiz mídia nem TV
Graças a Deus eu sou bem quisto
Não por puta ou covarde
Racista ou anticristo

Hoje é domingo e tá bem frio 4 de julho
Não ganhei grana nem fama, talvez orgulho

Tô em pé mas nem sei como a minha saúde às vezes falha
A gente cansa na batalha contra os covarde canalha

Os moleque no Orkut escreve, pede pra eu voltar
Pres'tenção, Sansão
Pres'tenção que eu vou falar

Desde moleque a sua inveja
Manifesta a face oculta
Secando as minhas forças
Meu talento a minha luta

Meu 100% nunca chegou aos seus pés
Que me opaca e me esconde pra fazer brilhar seus 10

Desde moleque eu faço rap
Já rodei pelo mundão
Até os demônio pagam pau
Por não ficar com cu na mão

Até concordo com alguns rappers
Em certas partes têm razão
De fala que nas minhas letras eu vivo a pura ficção

Que sou playboy, que sou cuzão
Que não tenho ideologia
Ai eu não concordo
Eu narro só meu dia-a-dia

Não uso pó, maconha
Que me exponha sem vergonha
Então se ponha em seu lugar
Enquanto eu faço, você sonha

Às vezes vejo os clip na MTV
Que tirando 2 ou 3
Só merda pra gente assistir

Fico perdido, eu tô fodido
Mas foge do meu domínio
Eu mudo o mundo ou pago gás
A luz e o condomínio

Ao contrario do Jay-Z, Joe
Tô no Brasil
Onde se exporta só mulata
E importa bala de fuzil

País da bunda e Carnaval
Futebol e da cerveja
Do brega, do forró
Do pagode, sertaneja

Quem viu a copa tira uma conclusão
Nego joga por milhão, nada ver com coração

Se eu quiser eu faço média
Pro rap original
Antes do rap ser o rap
Eu era Facção Central

Minha levada nesse flow
É pra lembrar o Mano Brown
Pra te mostra que se eu quiser
Tenho talento e faço igual

Mas como eu disse lá em cima
Como é que vai ter clima
Ser cópia de alguém que Deus abençoou na rima?

Ainda me lembro como hoje
Há 15 anos atrás
Pinheiros, São Paulo
Aeroanta, Racionais

Eu já falava, falava
Ninguém acreditava
Eu já era visionário
E os moleque debochava

Se Deus não existe, meu talento quem fez?
Mas invejoso fura fila pra roubar minha vez

Canto de puta de carro, de moto, de bomba
Até os playboy pra me explanar que me imita
Diz que é Stronda

Os invejosos eu sei que sabe onde eu quero chegar
Cê tem que falar de mim
Pra se autodivulgar

Gosto é gosto
Cê quer ser mártir? Bota a cara!
Pra ser traído como King, X, Che Guevara?

"Esse Mag é mó cuzão
Só anda com playboy
Nos aqui é chapa quente
Cai pra cima do boy"

Minha mãe dizia:"Mag, a boca fala o que quer
Quem tem boca e língua grande
Fala mais que mulher"

Não sou ladrão de carrocinha
Quem dera de carro forte
Mas se quiser no mano a mano, na mão
Só tenta a sorte

Cadê você na passeata
No dia da eleição?
Tava assistindo o Brasileiro em sua televisão

Não vem jogar nas minhas costas suas lamentação
Suas frustração não é minha culpa
Nem sua alienação

Cê quer que eu jogo mais ódio nas letras?
Deixa comigo!
Tenho pra lá de milhão de fã
Pra virar bandido

Quem tá perdido não sou eu
É você que não entende
Que Jesus morre traído
Enquanto os 11 se vende

Outro dia na TV
Eu tava vendo como é
Quem fala como você
É o primeiro a sair de ré

Cagueta estilo mulher
É o primeiro que corre
No Orkut fala firme
Mais na rua é X-9

Não sei se eu tô certo
Quê que é fake pra você?
O samba, que é africano
Ou o jazz, que é MPB?

Concordo que o funk
A modelo do Tchan
Ajuda a pedofilia
E faz as putas de amanhã

Quem se importa com isso?
Tira o Mag pra Cristo
Sou perseguido sem ser Che
Imagina se eu insisto?

Cê acha certo eu leva ódio pra quem tá no sereno?
E já deixar no veneno
Os molequinho pequeno?

Posso até te estimulado
Os moleque a aplicar
Os motoboy a enroscar
Os boy poder rebaixar

Não levo peso nas costas
De tiro a queima roupa
Quem tem estudo entende tudo
E quem não tem veste a touca

Vai pra boca: "Vida Loka"
E lá vai mais um menino
O rap prega o ódio
Pra quem já tá em declínio"

O menor quer ser você
Superman, me explica
Me estimula à bandidagem
Mas faltou na minha visita

"Cade você, Tupac?
Ha! Você num vem?
Filho da puta me instiga
Depois me larga na FEBEM"

Sem falar nos presídio estilo Carandiru
Por erro de interpretação
Teu fã tomou foi no cu

Pra quem tem, rap é cultura
É! Rap é compromisso
Mas os moleque que não entende
Vai pro crime e pro vício

Cê que pagar de bandidão ou herói? Se decide!
Escolhe o lado como eu
Um homem não se divide

Prefiro viver de boa
Do que numa detenção
Minha infância foi marcada frequentando a prisão

Todo domingo enquanto aguarda
A conferia na lista
Minha mãe se humilhava pra passar na revista

Num parquinho eu brincava
Com os meu Playmobil
Enquanto ela abraçava e dava sermão no meu tio

Sorte de quem sai
Azar de quem entra
O demônio você cria
Com uma frase violenta

O rap me levou pra rua
Mas eu era devoto
Todo fudido
Mas achava que eu tava bem na foto

É como a loto, mega sena
Sorte sempre vai pros outros
Eu mulekin, magrin
De fein era pouco

Passei fome, passei frio
Ninguém me levou comida
Se não sou firme como a rocha
Tava fudido na vida

Me lembro os mano do rap
Tudo de tênis da moda
Boné New Era foda
Camisa do Michael Jordan

Sem uniforme do rap
Eu nunca tive respeito
Foda-se bem o talento
Se canto ou danço direito

Vai no São Bento
Não sei hoje mas sei bem como era
Fica falando sozinho
Se não conhece a panela

Hoje os novato se ofende
Em batalha de 1 real
Enquanto os preto americano
É potencia mundial

P bancly nos começamo junto
Nos somos pobre e eles rico
Mas nos não muda de assunto

O quê que é o rap?
É partido ou uma religião?
Se for partido eu voto nulo
Na próxima eleição

Ou tô dizendo o que eu vejo
O que acontece no gueto
O pobre fode o pobre
O preto fode o preto

Eu fui do rap a vida inteira
Estudei toda cartilha
Fii, não foi só eu que já cai na armadilha

Só namorava preta
De cabelo crespo pixaim
As mesmas que queriam
Os famosin bandidim

Na galeria eu me fudia
Pra comprar meus vinil
Passava o dia inteiro lendo
Sobre os preto e o brasil

Mag é cultura
Estilo enciclopédia
Não devo nada pra você
Nem pro rap, comédia

Porque até hoje os mano
Que vieram comer no meu prato
Me traiu como uma puta
Graças a deus não sou fraco

Seu bla-bla-blá não me convence
O moleque
Ouve Snoop, 2Pac
Acha que entende rap

Agradece a internet
Ao Google, Youtube
Por que hoje tira onda
Que conhece Ice Cube

Chuck D, Flavor Flav
Terminera eu sei
Esquece Eminem
Fala de N.W.A.

Suas contas se nem paga
Vive de conversa fiada
Pra anda de endwa
Se faz sua mãe de empregada

Quantos comedia diz que faz e acontece?
Vive com rei na barriga
Na própria vila que cresce

Já fui otário
Quase paguei pedágio
Não pros branco mas pros preto
Que tocava na radio

Revoluçao não vende ingresso
Nem cd dvd
Revoluçao arma protesto
E se ve na tv

Invejoso fala assim
"Mag saiu do Capão
Quer viver em area de boy
Pregar ostentação"

Eu não lembro de você
Quando eu tava sozim
Estilo nomade no frio
Com minha coroa de espim

Cade você, falador?
Cade você, ze povim?
Não devo satisfação
Nem quero se seu vizinho

Não abro os dente pra ninguém
Sou educado e pratico
Tô correndo de invejoso
Gente ruim e fanático

Qualquer conquista pra esses merda
Até parece que doí
Matei a fome desse verme
Ele me tira de boy

Minha mãe é preta igual a sua
E aí, qual sua desculpa?
Se quer ser pobre, fracassado?
Seu rapper filho da puta!

Sua filha de 10 anos
No meio de maconheiro
Daqui 10 anos tá vendendo a xota
Por qualquer dinheiro

Você critica o É o Tchan
Mas adora Beyoncé
Que é tão puta quanto as Sheilas
Que passaram por aqui

Eu acho que agora sabe
Quem eu sou
Mais radical que o rap
Até mais conservador

Não falo mau de mulher
Eu falo mau de vadia
Posso cantar rebaixei
Mais não faço covardia

Ladrão que é ladrão
Não rouba pra bancar vicio
Foi o tempo dos bom
Dos malandro e patrício

Eu conheço mais do mundo
E mais do que você pensa
Revê seus conceitos
Seus heróis, suas crenças

Vê por onde eles andam
Jesus tinha 11 discípulos
Pra dar testemunho
Pra escrever nos capítulos

Por que se o rap é fracasso
Ainda não li esse versículo
Que a gente veio pro mundão
Pra passar por ridículo

Não faço rap pra agradar
As vagabunda, prostituta
Quem é puta me odeia
Quando não é me escuta

Diferente desses mano
Vendido, otário
Eu uso as vaca de objeto
Pra enfeita meu cenário

Dinheiro é bom né
Ele que paga as conta
IPVA, gasolina
E a moto que você monta

Se não quer nada vai pro campo
E vive como underground
Ai carai
Né você na capa da DJ Sound?

Fui convidado outro dia
Pra cantar no Faustão
Eu disse que não ia não
Por que pensei nos irmão

Os mesmos vermes que hoje
Ficam de vacilação
Os mesmos filhos da puta
Que hoje me deixa na mão

Enfim é só decepção mano
Se forma pastor
E convence suas ovelhas
A acreditar só no amor

Não tiro nada de ninguém
Escolhi ser cantor
Mas meu país não deu valor
Quando cantei a cor

Passei da fase de cantar pra nego me dar respeito
Faço meu rap pros doideira
E pra quem paga direito

Rap não me dá dinheiro
Não me da gado e fazenda
Eu que não ralo em dois empregos
Eu quero ver minha renda!

Então moleque se é fraco
Vê se cresce e aparece
Fala merda pra caralho
Se vai ver o que merece

Na humildade e de boa
A gente aprende um bocado
Você quer tudo na vida
Mais é mal-educado

Se o rap tá na merda
Quem será o culpado
Eu que abro ou cê que fecha
Tipo um alienado?

Por que eu canto sobre tudo
E já ganhei minha alforria
Religião de cu é rola
Viva a democracia

Eu não discordo de você
Amo rap nacional
Racionais, DMN
Fui do Facção Central

Se queria rap, eu fiz
Acho que provei na pratica
Eu sou ruim de português, eu sei
Mas bom de matemática

Pode me chama de boy
Minha raiva nem aguça
Fofoqueira de plantao
Veste a sua carapuça

Eu agradeço a radio rap
Mag é meu nome
Caso for se eleger
Liga pro meu telefone

Bota cara falador
Vai monta o seu partido
R.a.p quem registrou
Tá longe de ser bandido

No orkut é mole digitar
Vai pra casa do caralho
Até gay faz passeata
E você é revolucionário?

Vai pra escola, seu babaca
E tenta abrir um dicionario
Ritmo, amor e poesia
Isso é rap, seu otário!

Se cê quer revolução
Chama os mano e cai pra pista
Que se for por justa causa
Estamos junto na paulista

Acha que sua gíria nova
Vai fazer eu me assustar? (cuzão)
Desliga o video-game
Levanta o cu do sofá

Se sua causa for legítima
Até vou pro purgatório
Mas não vou ser linha de frente
Nem seu bode expiatório
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