MAG - 2 Q Jazz Тексты

Essa é uma história
De duas pessoas que se foram
Dois que jaz

Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai

Olhe lá pra baixo camarada
Quanta gente complicada
Fazendo da vida uma obrigação
Olhe lá pra baixo
Por favor
Onde está o amor
Me fale que eu busco onde for
Talvez meu amigo é melhor que nós jaz
Pra poder ver coisas que lá ninguém vê
Pra poder gritar com três letras a paz
Inspira lá embaixo quem não quer sofrer
Quem foi quer voltar pra mostrar que ainda dá
Pra fazer da terra um mundo feliz
Pra mostrar pro branco, que o negro é igual
E que todos viemos da mesma raiz
Eu não vejo alegria
Em quase ninguém
Só testas franzidas de preocupação
Criticam os crentes lá em baixo também
Mas bem aventurado quem estende a mão
Eu vou me ajoelhar e pedir para Deus
Só dar uma chance pra gente voltar
Mas se nem Jesus, o mundo recebeu
Não vai ser dois loucos que vão aceitar

Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai

Mas ninguém lá em baixo compreende
Que as coisas aqui em cima não mudam
Que tudo é igual
Não existe mundo dos seus sonhos
Pois está na sua mente
O certo e o errado,
O bem e o mal
Aqui não há vida, não sei explicar
Então de valor para tudo que tens
Não existe sol
Não existe mar
Eu pareço ser gente
Mas não sou ninguém
Sou mais um aflito querendo voltar
Mas eu não dei valor
Para o mundo que eu vim
Mas meu camarada eu não posso chorar
Pois não há mais lágrimas dentro de mim
Parece um sonho
Um sonho real
Onde não ouço vozes
Nem posso gritar
Nem posso acordar
Porque já dormi
Dormi para sempre num sono anormal
Quando é que vocês aí em baixo vão ver
Que o mundo dos sonhos está bem aí
Mais perto de tudo
Dentro de você
E não na pessoa que nunca sorri
Foi tarde demais
Que eu acordei
Acordei dormindo querendo o que tens
Com tudo nas mãos
Eu não aproveitei
Agora sou triste
Sou triste de vez

Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai

Olha aquele bicho, que estranho
Olha só o seu tamanho
Até parece ser humano
E seu cabelo é castanho
Olha a vaidade que ele tem
Não pensa em ninguém
Não dá um mesmo que ele tenha cem
São prédios e casas, tapando o sol
Tapando a lua e tudo que é belo
Eu quero fugir daonde tem morte
Pintar o cinza de azul e amarelo
Não sei se é o céu
Eu não sei se é o mar
Eu não posso falar pois não vão me escutar
Quem pisa em humilde, explora o sertão
Sem dar um registro ou medicação
Quem rouba do pobre e nunca sorri
Quem impede o filho de se divertir
Só vai me escutar quem quer sossegar
Quem quer sombra e água fresca porque já sofreu
Quem quer encontrar um outro lugar (Lei le alai)
Que ninguém lá morreu...

Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai
Lei le alai
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