Luiz Marenco - Deserdado Тексты

O índio incréu pensa sozinho
Não há caminho da terra ao céu

Mateia e pensa que fim levaram
Os que mataram a minha crença

Tinha o pajé que tinha o deus
Não são mais seus perdeu a fé

Ficaram rimas última herança
E na lembrança cruz e batinas

E a cruz solita pedra entalhada
Contempla o nada sonho jesuíta

Olha o mundéu da noite baixa
E a lua guacha a passear no céu

Céu guarani dos tempos novos
Sem as guainitas dos sete povos
Tecendo rendas de inhanduti

Ficaram ruínas última herança
E na lembrança cruz e batinas
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