Cavalgar num Dédalo sobre a caleche perdida, que trafega num horizonte de escombros dos que renegam a vida.
Na penumbra de uma Harpia, nos casquinar das intrigas que rastejam com a hoste morta devorada por Hidra.
Desfrutar do teu olhar de Medusa, não há quem conduza o coração, refratando a paixão mais pura,
sucumbindo a solidão de quem beira a razão da loucura e desfalece com sofreguidão.
Mergulhar no teu mar de segredos e me perder em devaneio,
e buscar me aquecer no calor do teu beijo.
E tentar, quanto mais tento, caio em desespero.
Te encontrar e trancá-la sob o pulsar do meu peito.
Num castelo movido de areia, na masmorra presa à nolição, na carruagem que no ar vagueia, no rutilar de toda imensidão.
No abissal que teu lar margeia sob os pilares da incompreensão, devolvo a Netuno a bela Sereia e vivo os regalos da vã servidão.
Mergulhar no teu mar de segredos e me perder em devaneio.
e buscar me aquecer no calor do teu beijo.
E tentar, quanto mais tento, caio em desespero.
Te encontrar e trancá-la sob o pulsar do meu peito