Descansar...
Na escuridão
Fazer o sol do tempo cair
No crepúsculo da solidão
Do beco dessa dor
A aurora do meu coração
Há de reluzir
No emudecer da madrugada
A saudade adormece o teu partir
E o galo alvorece um novo ardor
Hei de despertar do adormecer
Moço e sem ti
Pra quê desviar vento do rosto?
Juntos fomos tanto, não há farsa!
Para quê tocar tolo desgosto?
São nos feito laços, não amarras!
Deixar correr cansa o amor
Vai como pena breve
Eu toco os vestígios teus em mim
Dançar a perda engana o choro
No coro das lembranças
Canção do fim
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