Lenha na fogueira, lua na lagoa
Vento na poeira, vai rolando à toa
A cantiga espera quem lhe dê ouvidos
A viola entoa, solidão de amigos
A saudade lembra, de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas.
A saudade lembra, de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas.
Quando a cachoeira, desce nos barrancos
Faz a várzea inteira
Se encolher de espanto.
Lenha na fogueira, luz de pirilampos
Cinzas de saudades, voam pelos campos.
A saudade lembra, de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas.
A saudade lembra, de lembranças tantas
Que por si navegam nessas águas mansas.