Por um descuido da alma
Tua imagem chega prá mim
Silhueta de luz da aurora
Entre as flores do jardim
Eu ando buscando um rumo
Que abrande a saudade tua
Teu riso de primavera
Me vem na face da lua
No azul da manhã sonora
As aves são mais plangentes
Há tanta vida lá fora
E eu sou silêncio, somente
Há uma ânsia dormida
Nas cinzas da soledade
Calando a voz da guitarra
Que se vestiu de saudade
Talvez por isso meu canto
Já nasce meio embargado
No meu rosário de penas
Tenho sonhos sufocados
E estas milongas eu canto
Pra aliviar a solidão
Porque os olhos da morena
Moram no meu coração
Этот текст прочитали 136 раз.