Eu prefiro mentir, te inventar, me enganar
Eu prefiro fingir, acreditar que ainda vai voltar
Eu prefiro sonhar e nunca mais acordar
Não quero o céu nem luar, nem o sol pra iluminar
Se você não está, vou te procurar
No vazio do infinito até te encontrar
Mas se você se esconder em qualquer coração
Vai me ouvir te chamar da minha triste solidão
Se cala a alma pra ouvir os meus passos
Marcados de açoites, presos em tantos laços
A dor da saudade faz sangrar o tempo
Que aos poucos me deixa jogado ao vento
Sobrevivendo das doces lembranças
Alimentando uma falsa esperança
As águas do rio se calaram em sua dor
Meus olhos não se fecham, vivem à buscar o seu amor