Karmakoma - Dia-a-dia Тексты

De tiroteio basta o de cinema
De roubalheira chega a de brasília
Na tv é só guerra
Crianças e mulheres violentadas
Junto de polícia despreparada
Atentado a bomba assalto a mao armada

Um castigo infinito
Um imposto desigual
Tanta familia passando fome
E sem emprego se vive mal
-e esta febem que nao anda? mais e mais é uma fabrica
De marginais

A gente anda escondido
Rezando pra chegar em casa
- outra vez é fila no hospital!
Sem leito e sem medico
Prostitutas no sinal
Criancas com 10 ja trabalham
Meninas com 12 sao mae
-veja que quadro eu pintei!
Um mendigo em chamas um juiz roubando em tribunal

Na estrada vejo sangue
E em cuba embargo social
Quem nasce preto nao tem vez
Quem nasce coxo perde a vez

É assim que sao as coisas
É assim que é o dia-a-dia
Voce nao precisa me escutar
Que liberdade é esta que me obriga a votar?
Ou será que vão me censurar?
Já estou com os punhos atados e ainda tenho muito a
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