Propagandas diversas
Valores tão absurdos
Nada interativo
E sua liberdade será o custo
A formação de cidadãos bons
Porém tão banais
Segue sem freio
Impondo os limites dos imorais
Te faz eternamente
Amante da dama pobreza
Ensina a ter beleza
Enquanto descarta-te
Com frieza
Padrões diversos
Muitos deles desnecessários
Perguntas frívolas
Amores, desejos
E alguns pecados
É como
Se um Deus ditasse-nos
Tantas regras
Não se vive em seu nome
Apenas se vaga às cegas
É natural para quem
Vive acomodado
Ter a verdade
Como absoluta
Sempre a seu lado
Não vai um palmo além
Do que os olhos permitem ver
Não confia em si próprio
Ou no que pode fazer
Valores múltiplos que
Não foram nem modelados
Desejo louco de fazer
Algo extraordinário
Mas a insegurança que tem
Não o permite
Se não tem açoite
Ele pensa então
Estar livre
Propagandas diversas
Valores tão absurdos
Nada interativo
E sua liberdade será o custo
A formação de cidadãos bons
Porém tão banais
Segue sem freio
Impondo os limites dos imorais
Descartado
Só lhe dão valores de cidadão
E para os erros cometidos
Tende a perdição
É homem bom
Só precisa da boa oportunidade
Educação
Formação
Moral
Quer ter faculdade
Quantas vezes sonhou
Com sucesso absoluto
Mas de trampo em trampo perdido
Ele sepultou a tudo
Maculado pelo medo
Assim tão cedo
É tão jovem
Não viveu nada
E a experiência que tem
Pouco resolve
Creio em Deus ele disse
Falou de mais sobre cristo
De salvação
De perdão
E a merda do sacrifício
Condicionado
Até mesmo a crer
No que acha certo
Pois nunca viu outro rumo
A não ser o que o deram
E o que o deram
O faz uma besta deselegante
Em treinamento constate
Proporção para ignorante
Propagandas diversas
Valores tão absurdos
Nada interativo
E sua liberdade será o custo
A formação de cidadãos bons
Porém tão banais
Segue sem freio
Impondo os limites dos imorais
Feito um bólido sem freio
A toda velocidade
Vê-se um homem com fúria
Botando a morte em sua face
Ansioso espera o fim
De mais uma manhã sombria
Já correu de mais
O corpo detonado pede estia
Mesmo longe de tudo
Ouve mil vozes que o chamam
Calafrios premonitórios
Motivo para mais espanto
Mãos em posição de prece
Pede ao cristo socorro
Quer silêncio pra tudo
Que em sua mente
Causa transtorno
Não quer mais ser o alvo
Tão pouco aquele que mira
Já se cansou de miséria
Ou de ser usado pela ira
Agora
Obstinado
Na luta por liberdade
Vai ser útil ao mundo
E não apenas descarte
Propagandas diversas
Valores tão absurdos
Nada interativo
E sua liberdade será o custo
A formação de cidadãos bons
Porém tão banais
Segue sem freio
Impondo os limites dos imorais