300 dias de trabalho custou
o presente que ela deu a Jesus
Pois ele lumiara seu mundo fazendo-a conhecer o incandescente brilho de sua luz
O vaso era feito de uma espécie
e mármore branquíssimo
e ter o nome alabastro pode derivar-se
de onde a Pedra era obtida
da cidade de Alabastron no Egito
O ungüento que ele trazia chamava-se nardo e nenhuma outra mistura havia.
Eram simplesmente 340ml de puro óleo aromático
Ele era extraído de uma planta das montanhas do Himalaia na Índia.
Além de ser raro encontrar, na épouca era muito difícil exportar, o que tornava tão cara esta especiaria
Jesus estava à mesa na casa de Simão quando de súbito, resoluta, mas humildemente ela rompe a reunião
Silente, mas com a alma cálida, se aproxima do mestre, quebra o vaso e se põe a derramar...
Não algumas gotas apenas, nem tampouco, a metade.
Mas derramou-lhe tudo como quem diz: pra nada mais vou usar
Pra muitos a sua volta foi um gesto frívolo, casual, e sem a mínima consideração
Mas aquela mulher sem palavras, e com candura de alma.
Tocou o ápice da adoração!
Para recompensá-la, Jesus disse que seu ato apoteótico, seria pra sempre memorável
E isto é tão verdade, que ainda hoje em muitos sermões é lembrada como uma adoradora admirável
Ah! Senhor! Quero ser igual Maria!
Que sendo tão grata entregou -te suas posses, fazendo tudo o que podia
Quero trazer-te o melhor de mim em um vaso, não de ouro nem de prata, pois são resistíveis
Mas semelhante ao dela, frágil, quebrável, sensível
E que dentro dele eu traga meus ungüentos preciosos
Que é minha vida, meus talentos, tudo o que sou
Embora eu saiba o quanto me custa derramá-los diante do Senhor
Pois este extravagante sentimento de amor é possível encontrá-lo nos recônditos da alma humana.
Alabastro e nardo, caro de mais, porém não impagável pra quem realmente ama!
Quero derramar ungüento aos seus pés
Para perfumar seu trono no céu
O vaso quebrar não guardar pra mim
Alabastro e nardo é louvor custa caro
Mas os trouxe só pra ti...