meu sertão tão pobre tão
onde o sol queima o chão
e o vento de noite então
racha meu pé racha minha mão
meu sertão tão pobre tão
não sei o que faço mais não
de dia eu rezo pedindo pão
de noite choro peço perdão
secos estão estes meus olhos
de chorar neste verão
me revolto e vejo então
que quanto mais eu rezo e peço
mais choro em vão
meu sertão tão pobre tão
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