Quando a noite se emponcha nesta pampa gaviona
Eu toco pra minha flor um chamamé de cordeona
Um chamamé de cordeona que tenha um som de fronteira
Com sonhos de campo e rio no coração das ilheiras
Um chamamé de cordeona que seja lindo e mais nada
Pra ser um canto nochero pra minha flor colorada
Pra ti minha índia charrua eu canto meu chamame
Com a minha cordeona gaucha cantando
Pra não te esquecer
Ouvindo meu chamame a lua por querendona
Traz um brilho de prata, pra verdulera chorona
As almas dos índios guerreiros vem bailar no acalanto
Do sonido musiquero que tem feitiços de campo