Acordou antes dos galos com o sangue tradicional
E o chileno funcional para tentar melhorá-lo
Todos queremos montá-lo nesta querência bravia
Rosilhos na maioria, o Tipo Pons bom cavalo
Pra consquistar nos arreios fama de herói nome e fé
Itaí Tupambaé venceu o primeiro freio
Feito o dono do rodeio chegou e deu seu recado
De bocal classificado com só dois anos e meio
Sucederam mais vitórias o Hotelo e o Itaipu
Num sovéu de couro cru torcido em feitos e glórias
A raça tem na memória de tantos cavalos bons
Os pingos do Tipo Pons eternos em sua história
E o Nobre, o titã rosilho, campeão do freio de ouro
De D. Oswaldo um tesouro que nos meus sonhos encilho
Não cabe neste estribilho o seu valor especial
Que o freio internacional assombra em seu próprio brilho
Tantas marcas consagradas que levam esse padrão
Nos timbram o coração troteando pelas estradas
Galopam nas invernadas de Dom Pedrito e Bagé
São Martin, Tupambaé e a Capanegra afamada
Marcas que são monumentos correndo bois ou ao tranco
Magnólia, Posto Branco, Shalako e no seguimento
Os netos dão andamento nesse caminho seguro
Pois são presente e futuro Três Cerros e Acampamento
Por certo que a descendência de Dirceu dos Santos Pons
Guarda em si o eterno dom dessa campeira experiência
Permanece a convivência mesmo após a despedida
Que o pai pra sempre tem vida nos filhos dessa querência!