Não moro em casa de cômodo
Não é por ter medo não
Na cozinha muita gente
Sempre tem alteração
Batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque eu queimei meu pé
Batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque queimei meu pé
Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme que dirá o mulato
Eu fui na cozinha pra vê uma cebola
E o branco com ciúme de uma tal crioula
Deixei a cebola, peguei na batata
E o branco com ciúme de uma tal mulata
Peguei no balaio pra medir a farinha
E o branco com ciúme de uma tal branquinha
Então não bula na cumbuca
Não me espante o rato
Se o branco tem ciúme que dirá o mulato
E o batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque eu queimei meu pé
Batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque queimei meu pé
Voltei na cozinha pra tomar um café
Malandro tá com o olho na minha mulher
Mas comigo eu apelei para a desarmonia
E fomos direto para a delegacia
Seu comissário foi dizendo com altivez
É da casa de cômodo da tal Inês
Revista os dois bota no xadrez
Malandro comigo não tem vez
Mas o batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque eu queimei meu pé
Batuque na cozinha sinhá não quer
Por causa do batuque queimei meu pé
Mas seu comissário eu estou com a razão
Eu não moro na casa de arrumação
Eu fui apanhar meu violão
Que estava empenhado com Salomão
Eu pago a fiança com satisfação
Mas não me bota no xadrez com esse malandrão
Que faltou com respeito a um cidadão
Que é Paraíba do Norte Maranhão
Этот текст прочитали 111 раз.