Nas tardes de frio, fia os fios de tantos destinos;
No linho tão branco, bordam cores da tal solidão;
Nas noites de breu, tantos vocês sem eus.
Mas a vida segue o curso, feito rio segue pro mar;
Passando mil corredeiras, rasgando as pedras sem se entregar;
Viajam sem se quer contestar, sem se quer compreender seu destino;
De encontrar o mar e assim se tornar imensidão.
A vida voa depressa, por vezes sem rumo e sem norte;
Mas a gente se entrega a sorte de ver o destino aflorar;
No riso de alguma criança ou simplesmente na luz do luar.
Mas a vida segue o curso, feito rio segue pro mar;
Passando mil corredeiras, rasgando as pedras sem se entregar
Viajam sem se quer contestar, sem se quer compreender seu destino
De encontrar o mar e assim se tornar imensidão.