Foi na última noite de carnaval,
Ela se atirou em mim e disse que tava mal,
Ela caiu no chão e eu me joguei,
Quando me vi por cima dela foi que eu pensei:
“meu deus! que rica ninfeta!”,
Ela disse que tinha tomado uns capeta,
E eu fiquei louco beijando aquela boca,
Ela então me disse que também já tava louca,
Acordei no outro dia e não restava mais nada,
Nenhum sinal da guria e a cama tava quebrada,
O carnaval acabou e a tristeza chegou,
Quando me olhei no espelho vi o que ela deixou:
Purpurinas! ela deixou em mim,
Nem vou mais tomar banho, quero continuar assim
Cheio de purpurinas! foi tudo o que restou,
Daquela pele macia, e o carnaval acabou.