Infância sem foto nem filme nem nada, somente as lembranças memórias guardadas, assim eu crescí e no mato eu brinquei, minha Cassilândia não te esquecerei
Nascí la no mato distante de tudo, infância sofrida perdida no mundo, corria nos campos que imensidão, sim eu fui feliz la naquele rincão
Na fazenda grande onde eu nascí têm o Indaiázão que eu já percorrí, chamada água limpa boa di bebêr, pra tu ser feliz venha conhecer
Naqueli oi d'agua que corre por lá eu já tomei banho e aprendí nadar, têm o Zé Batista e os seus guri, toda a minha infância eu passei alí
Lá na bica d'agua que sai pro terreiro, tinha um bom munjolo pra socar ligeiro, naquele pomar têm fruta e verdura e um grande engenho di fazer rapadura
Tanta coisa existe e não dá pra contar, numa melodia pra te elogiar, fazenda Àgua Limpa eu não te esquecí, pois na minha infância em ti eu viví
Peço mil desculpas pois não lembro mais nomes dos amigos que tinha meus pais, tanto os dá cidade como os do interior, pra homenageá-los hoje aqui estou
Peço mil desculpas pois não lembro mais, nomes dos amigos que tinha meus pais, Paulino e dona Tita já não estão aqui, mais esta homenagem pra vocês escreví