Meu pai saiu de Acanca
Com destino à Manduri
Construiu nova família
E desse berço nasci.
Aqui começa a história
Que me orgulho em contar
De Seu Antônio de Sousa
E seu filho Ademar.
Lá em casa eu era o caçula
Ainda me lembro bem
Eu era um menino pobre
Mas feliz como ninguém.
Pois tinha meu grande herói
Meu pai, amigo e irmão
Pra mim ele era o meu tudo
Meu esteio, meu escudo.
Que saudades do Tonhão!
Refrão:
Quando lembro do meu velho
Sofro, choro e o pranto cai
Faria tudo na vida
Pra ter de volta o meu pai.
Aquele velho tropeiro
De uma vivência tamanha
Ganhava o nosso sustento
Com negócios e barganha.
Sempre me levava junto
Pros bares e pela praça
Pedia pra eu fazer arte
E ele achava graça.
Conheci ele tão pouco
Infelizmente o perdi
Se não fosse esse meu velho
Eu não estaria aqui.
Ah! Se ele tivesse vivo
Eu ia dizer amém
Queria ele aqui agora
Pra conhecer sua nora
E os seus netos também.
Refrão (2x)
Faria tudo na vida
Pra ter de volta o meu pai.
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