Vai meu cantador dispara a cantoria
Que há sombras no dia e as noites vazias
carecem de cantar
Um canto agreste que flua em raios de lua
Qual brilho de faca
Um canto de luz penetrante
Liberto inquietante que fere que marca
Que faça acordar o vento
Que atrase o tempo veloz
Abre a fúria da garganta
Cumpre tua sina lança tua voz
Cante a sua cor seu tempo e lugar
Insere amor paixão e a paz perdida
Que a vida precisa encontrar
Lança a chama nesse frio
Vai num desafio queime o desamor
Rasgue a solidão dos olhos da flor
Vai meu cantador
Pra vida te escutar pois apesar da dor
É preciso cantar
Canta! Canta!
Dissipa esse ar sombrio que a tristeza implanta
canta! Canta!
Com o fogo das canções no peito
O mal a gente espanta