Olho na janela e vejo tanta indiferença
Múltiplos retratos de uma vida em decadência
E você não quer nem saber!
Esquartejamento de uma índole acuada
Aparecimento de doença erradicada
E você não quer nem saber!
As crianças queimam no escuro
Desiludidas por insondável futuro
As crianças queimam no escuro
Desamparadas em tempos tão obscuros
Oportunidades passam a ser mitigadas
Morrem sonhos; conquistas retiradas
Você não enxerga um palmo ao seu lado!
Todas as crianças perdem sua inocência
Acabam vitimadas por precoce adolescência
E você finge não querer saber de nada!
As crianças queimam no escuro
Desiludidas por insondável futuro
As crianças queimam no escuro
Desamparadas em tempos tão obscuros
Mostro um passado muito rico e consistente
Lembro que é necessário ter resiliência
E você não quer nem saber!
Admito qualquer uma posição contrária
Mas você reage com a sua indiferença
E diz não querer nem saber!
Falo em revolta e você contemporiza
Fala em ser isento, sempre soa incoerente
E você diz não saber o que fazer!
Questiono seu futuro e você não se comove
Eu já sinalizo já não ter mais paciência
Com a sua defesa pueril!
As crianças queimam no escuro
Desiludidas por insondável futuro
As crianças queimam no escuro
Desamparadas em tempos tão obscuros
Uoh oh oh ohh!
As crianças queimam no escuro
Desiludidas por insondável futuro
As crianças queimam no escuro
Desamparadas em tempos tão obscuros
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