Sentada
Sem ter o que fazer
Calada
Esperando anoitecer
Os teus vícios
Logo vão te entorpecer
E teus nervos
Devagar vão adormecer
E quando não houver mais nada além de pouca luz
O medo lhe conduz
É uma queda o último andar o corpo dela
A distância já não é tão grande e lá vem ela
Crucificando todos pelo olhar, me traz pra dela
E já não há como parar
Desespero
Continua a ecoar
Digo a mim mesmo
"Minha memória, eu sei, me trairá"
Não adianta
Disfarçar ou tentar fugir
Estamos presos
E a chave, fui eu que perdi
E quando não houver mais nada além de pouca luz
O medo lhe conduz
É uma queda o último andar o corpo dela
A distância já não é tão grande e lá vem ela
Crucificando todos pelo olhar, me traz pra dela
E já não há como parar