Só há o vermelho quando a razão se esvai
Na minha cabeça como ela se perdeu
E a solidão é acompanhada de brasas e melodias
E os presentes vermelhos que eu me dou somente são
Um pouco mais ou talvez nem sejam quem sou eu
E a solidão é acompanhada de brasas e melodias
Assim o meu quarto fica só na imensidão
E eu ocupo o tédio contando os dedos da minha mão
Mas as melodias se dissipam
Mas as brasas se apagam
E eu só no parapeito a chamo e ela não vem
E o corpo me contorna suável e indomável
Onde não há ninguem
Só uma sombra do que foi
Uma tal de verônica
Uma tal de verônica
Uma tal
Uma tal
Uma tal de verônica
E assim o meu quarto fica só na imensidão
E eu mergulho o tédio nas águas do meu ribeirão
Mas as melodias se dissipam
Mas as brasas se apagam
E eu só no parapeito a chamo e ela não vem
E o corpo me contorna suável e indomável
Onde não há ninguem
Só uma sombra do que foi
Uma tal de verônica
Uma tal de verônica
Uma tal
Uma tal
Uma tal de verônica