Inconsciente Coletivo - Heroica Тексты

Busca o caminho longe da sombra fora do labirinto
Ou tua intenção já basta suas mãos tentando tomar o olimpo
Sem jogo limpo assim não minto não omito desminto teu mito repito
Dos mortos aos vivos dos loucos aos sadios que o inconsciente é coletivo

O que é da terra não falha da mente não trava o ciclo não para se a vida acaba
Acelera o processo de gaia enquanto anda em gandaia
Durante a farra se arrasa não aguenta e no tombo desmaia
Das marcas que envolvem a roma de quem tem boca vaia

Uns somam ha quem subtrai fugindo da raia direto no raio
No mesmo lugar pra quem foi metralhado sistema não cai se é dinheiro você vai
Inimigos tem mais se concentram no cais junto a mim os leais não tão nos jornais
Nenhum fica pra trás com planos iguais seguindo nos mesmo ideais

Mercenários em tempos de paz fazem parte do cenário da guerra
Decoram sua sala de armas acima da oração da capela
Uns são dessa terra e assim lutam por ela
Trevo pro terço deixar um vão entre o em vão do que acerta

Cai a gota como ficha, não momentânea , era diária
Andava magro, de cara pálida, na sua boca um cigarro de palha

Voz falha junto a prece e espera que a chuva caia
No outro lado a chuva desce em meio a farra e gandaia

E ouve o BUM, levaram mais um reacionário
Que ia ao trabalho proteger nosso Carvalho e Orvalho

E Pau-Brasil e Cana, tudo sobe mais grana
Alienação é cultural, global te engana sobre a fama

Nade em dinheiro ele leu, um belo sorriso apareceu
Persuadiu, seu brilho até o mendigo convenceu

Gritou Maria, Maria! Problema solucionado:
Venha comigo, tem um navio, muita comida, roupa e calçado

Um suspiro pensativo mais porém amigo
Junta os sete, arruma as trouxas e venha comigo

Vou me já, vou agora , correr enquanto é hora
Para que a fome jamais se repita na minha prece pra nossa senhora

Todo mundo já sabia mesmo que ainda insista
Revolucionários seguem julgados como anarquistas

Se segue a lista sossegue a pista nunca desista
Resista aos juros junto com a sua vista

Na briga por controle se serve o capitalismo
Liquidação de votos aos moldes do coronelismo

Cada um com o seu ismo na favela se enturma
Acaba com a boca de fumo pra fazer boca de urna

Veneno segura a procura da cura
A mente ta pura chega a viatura

E jura que não tem mais nada
Tapa na cara

Tapando a cara vermelha pra nao passar vergonha em casa
Cova é funda e o prato é raso rasgo a constituição

Muito boa a intenção na época de eleição
Sinto muito mas tua fixa precisa é de sabão seu ladrão
Cadê a explicação pro povão
Se prepara pois o rap vai fazer revolução

Bate a base base bate
Encaixada com frase
Soto gari no chefão
Então irmão passa de fase

Na areia o sol arde
Come e vê globo
Testemunha roubo
Cachorro grande lobo
Lobotomia com suborno

Cuidado com o em torno
Ou te botam no forno
Fica todo fudido
Não sobra nem o teu contorno

Contorno, vou atrás e me informo
E quanto mais aprendo e assimilo
Menos me conformo

Cai a chuva la fora
Molhando o chão da praça
Dormiu no ponto já era
Babilônia te abraça

Fumaça do Raka no Rocá
O vidro embaça
Quem manipula a massa
Ta com a honra entregue as traças

Traços bem definidos
Desenham poesias concretas
Tem uma pedra no caminho
No caminho tem uma pedra

Se for grande eu escalo
Se for pequena eu chuto ela
Sempre de forma singela
Comemoro fumando a vela
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