Sê bendita, querida cidade
Na humildade da Paz Secular,
Cujos anos queremos louvar
Conclamando teu povo Altaneiro
Que o passado em florões de saudade
Com amor te conserva e vigia
Sê bendito, Torrão brasileiro
Bela vila de Santa Maria.
Salve! Salve! Anajatuba
E teu povo varonil
Nos teus campos verdejantes
Brilham as cores do Brasil
Na beleza do campo infinito
No aboio viril do vaqueiro
Tradições do povão brasileiro
Tu conservas, torrão muito amado
Pela cruz o teu povo Bendito
Quando a sombra de ermida nascida
Fez crescer a riqueza do gado
Nesses Campos de Santa Maria
Salve! Salve! Anajatuba
E teu povo varonil
Nos teus campos verdejantes
Brilham as cores do Brasil
A poesia que os índios cantavam
No jardim de tua noite estrelada
Fez de ti rara jóia encravada
Na Esmeralda dos campos floridos
E onde outrora os Tupis te habitavam
O teu nome, por certo, Luzia
Por teus anos, tão longos vividos
Sob as bênçãos de Santa Maria
Salve! Salve! Anajatuba
E teu povo varonil
Nos teus campos verdejantes
Brilham as cores do Brasil
Desabrocham mil flores das ervas
Abre as palmas o belo anajá,
E o futuro, por certo dirá
No vigor de teus jovens agora
Que o passado fiel te conservas
Para a nossa grandeza e alegria
Pois louvamos, também, com outrora
O teu nome de Santa Maria
Salve! Salve! Anajatuba
E teu povo varonil
Nos teus campos verdejantes
Brilham as cores do Brasil
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