Meu povo não quer sofrer
Mas não tem opção
Sem água para beber
Sem comida, dormindo no chão
Ás vezes para comer as crianças se vendem por pão
A fartura que a terra provém acaba em contradição
Bilhões a se receber do tipo exportação
E no quintal da riqueza a miséria
Decepa o bom senso e noção
A drogas que trazem poder
As armas que sangram o chão
A justiça que esquece de ser
A cobiça que cega a razão
Tudo assim em vão
Não há razão, nem voz
Pra expulsar a dor e o pesar
Além da escuridão existe um coração
Cansado de sangrar
Cansado de esperar