Trago a saudade esquecida
Guardada em versos passados
Quase morta, adormecida
Na rua dos meus pecados
Agora canto á coragem
De ser eu, razão de ser
Como um rio que não tem margem
Mas não pára de correr
Canto as estrelas e o mar
Canto o sol que aquece a dôr
E é num leve respirar
Que não me esqueço o amor
Agora já está esquecida
Esta saudade de amar
Não guardo saudade á vida
Que me obrigou a cantar
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