Solidão, ilusão de quem vive
Ilusão, solidão de quem passa
Com medo,
De ser em vão
Ser ou não,
Eis a questão
Então deixa de temer a vida
Compaixão pela morte mal vivida
O medo de ser a questão
Não ser em vão,
Eis a razão
Mesmo sem tempero
Ainda há feijão
Então bota mais água
Que a fome não é de quem passa
É de vê-la passar
Pois a fome não é de quem passa
É de vê-la passar