Meu galpão do pampa, recanto gaúcho
Com muita imponência te mantém em pé
Esteio de cerne de troncos de angico
Coberta bagual de capim santa-fé
És o agonchego pra o índio bagual
Que se revigora com um mate bem quente
A cambona preta no fogo de chão
Encilha o cavalo e se vai, bem contente
Este monumento, recanto sagrado
Está retratado na nossa estampa
Com as cores do nosso Rio Grande altaneiro
No embalo campeiro do galpão do pampa
Eu também te enxergo em clima de festa
No mês de setembro pelos CTG's
Fandango e cordeona por todos os cantos
E lá na campeira dá gosot de ver
A preparação para o grande desfile
Mostrando a história do nosso passado
Cavalo e gaúcho estão sempre presente
E o nosso galpão sempre é relembrado