Nossas harpas nos salgueiros penduradas
A lembrança faz o coração doer
Ao pensar em nossa pátria tão distante
Doce lar que não podemos esquecer
Na esperança de voltar
Junto ao rio a chorar
Com o som daquelas águas a rolar
Confiamos no senhor
Que iremos retornar
E nas portas de jerusalém entrar
Com o som, de vozes embargadas
Não podemos, nossos hinos entoar
Nesta terra. Estrangeira em cativeiro
Nossas harpas, não podemos dedilhar
Nossas almas. Prisioneiras a penar
Como pássaros. Forçados a cantar
Nós gememos. Carregados no labor
A espera do libertador.
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