Madeira do Rosarinho
Vem a cidade sua fama mostrar
E traz com seu pessoal
Seu estandarte tão original
Não vem pra fazer barulho
Vem só dizer... e com satisfação
Queiram ou não queiram os juízes
O nosso bloco é de fato campeão
E se aqui estamos, cantando esta canção
Viemos defender a nossa tradição
E dizer bem alto que a injustiça dói
Nós somos madeira que cupim não rói
EVOCAÇÃO Nº 1
(Nelson Ferreira, 1956)
Felinto, Pedro Salgado, Guilherme Fenelon,
Cadê teus blocos famosos
Bloco das Flores, Andaluzes, Pirilampos, Após-Fum,
Dos carnavais saudosos
Na alta madrugada o coro entoava
Do bloco a marcha "Regresso"
Que era um sucesso dos tempos ideais
Do velho Raul Moraes
Adeus, adeus minha gente
Que já cantamos bastante
Recife adormecia, ficava a sonhar
Ao som da triste melodia!
BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes e Laércio Alves)
Bandeira branca amor, não posso mais
pela saudade que me invade eu peço paz
ÚLTIMO REGRESSO
(Getúlio Cavalcante)
Falam tanto que o meu bloco está
Dando adeus prá nunca mais sair
E depois que ele desfilar
Do seu povo vai se despedir
No regresso de não mais voltar
Suas pastoras vão pedir:
Não deixe, não
Que um bloco campeão
Guarde no peito a dor de não cantar
Um bloco a mais
É um sonho que se faz
Nos pastoris da vida singular
É lindo ver o dia amanhecer
Com violões e pastorinhas mil
Dizendo bem que o Recife tem
O carnaval melhor do meu Brasil
GALO EU TE AMO
(Almir Rouche)
Ah... Meu galo vai me ouvir cantar.
E os meus ouvidos vão te amar...
Quando você cantar também!
Ah... Se der vontade de chorar.
Vou abrir os braços prá te abraçar.
Te dar um beijo, pegar o caminho
Ir embora, até o ano que vem!
Prá te ver de novo aqui, te abraçar,
Voltar a sorrir já chegou meu carnaval!
Vou dividir com você
Esse amor que não tem fim,
Feche os olhos levante a mão
Balançando, e cante a canção...
Galo eu te amo! Sou apaixonado por você!
Galo eu te amo! E sem você não sei viver! (Bis)
PAIS E FILHOS
(Renato Russo)
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?
HINO DO ELEFANTE DE OLINDA
(Clídio Nigro / Clóvis Pereira)
Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a sua tradição
E também o seu explendor
Olinda esse meu canto
Foi inspirado em seu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho lhe oferecer
Com alegria o meu amor.
Olinda!
Quero cantar
A ti, esta canção
Teus coqueirais
O teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração
De amor a sonhar
Minha Olinda sem igual
Salve o teu carnaval.