Me alembro e tenho saudade das bailantas na parmera
Se reunia o povaréu que vinha da cabeceira
Descia do gavião pardo de caravana lotada
Patrão Chanha Fioravante arrebanhando a tigrada
Bem cedo já deu furdunço ranço e choro de muié
Por ciúme da castelhana que vem lá de san Xavier
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Dele vanera dele vanera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Vão chaquaiando as mondonguera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Dele vanera dele vanera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Nas bailantas da Parmera
Rincão comprido e vermelho toda barranca do rio
Nego muçum se empolgava e repontava o muieriu
Vinha em peso o sobrado a laranjeira e limeira
Com alguma rusga marcada com os fio da benzedeira
Bem certo estourou o bochincho corra que cosa ta feia
Já entra o Otaviano Veiga pra apaziguar a peleia
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Dele vanera dele vanera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Vão chaquaiando as mondonguera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Dele vanera dele vanera
Ritiquibum tiquibum tiquibum
Nas bailantas da Parmera
De peito aberto e chinela negaciando uma gelada
O tio Jacó Barraqueta olhava e dava risada
Riscando por toda a sala bailando de pé trocado
O Dora Ramos dançava jogando os quarto pra os lados
Bons tempos deixa saudade lembranças ficam pra traz
E as bailantas na parmera que pena não volta mais