Dizem que sou vulgar
Até que posso ser
Mas ninguém faz
O que eu sei fazer
Prazer inocente
Sensual fugaz
Na tua boca
Assim...
Ninguém mais faz,
A flor da pele
O som com distorção
A alma em choque
Teu prazer
Nas minhas mãos
Feche os olhos
Perca a razão
O risco incalculável
Dispensa atenção
O desejo
É o próprio guia
E pode até não ser
E se não for
Eu abro exceção
Só pra você...
A mágica não para
Não tem começo
Meio ou fim
E no teu corpo tirando eu
Ninguém mais faz assim
Parece ingênuo
Mas é letal
Se tocar na carne
Pode ser fatal
Você nem nota a reação
E sem saber se vicia...
E quando der por conta
Não para de querer
Doses injetáveis
De mim em você
E como eu faço
Ninguém mais faz
É simplesmente
Singular e impar
Nos manuais
Não tem explicação
É envolvente
E raro pra entender
Assim como eu faço
Nem Deus sabe fazer
E o meu desejo nunca termina
Daqui a pouco o dia recomeça
Tudo de mim na tua veia
Outra vez...
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