Fernando Marques - Solus Тексты

Solitário como a lua a noite vago a noite
Pelos cantos, canto o pranto de um poeta de um poeta lixo
Em meio ao luxo, o ar que puxo é rarefeito e sujo
Na cidade cinza tudo é falso, tudo é frágil
Carne osso e aço em meio ao ócio
Posso ser o tempo que passou tão rápido
Na memória de quem viveu pouco
Me viu louco, me vi pouco no espelho em dias de crise
Eu me esqueci de te esquecer, menti e não disse
Eu já não quero mais te ver, mas se quiser me ver avise
Pise no gramado cor de bronze, esqueça aquilo o que não fomos
Filmes sem finais, dramaturgia, urbana antes da fama
E o flash na retina que me cega hoje!
Cigarros e problemas na sala de estar
Talvez eu tenha me tornado tudo o que eu não fiz
Tempo passando eu trocando a culpa de lugar
Talvez eu tenha me formado em tudo oque eu não quis
Talvez eu tenha me formado em tudo o que eu não fiz
Talvez eu tenha me tornado tudo o que ficou
Talvez eu tenha me culpado pelo fato de sofrer calado
Destruindo aquilo que não sou
Até a ultima dos olhos negros, até que todos nós entre nós desatem
Até que todo fogo carbure a cena, até que todos os sentimentos me matem
Na beira do cais eu vi o céu partir em dois e o sol morrendo pela quinta vez
Tanta girando ao redor e eu tentando ser o menos piro pra vocês
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