Onde a terra começar
Vento negro, gente eu sou
Onde a erra terminar
Vento negro, eu sou
Quem me ouve vai contar
Quero lutas, guerras não
Erguer bandeiras sem matar
Vento negro é furacão
Com a vida, o tempo
A trilha, o sol
O vento forte
Se erguerá
Rasgando o que houver
No chão
Vento negro
Canto afora
Vai correr
Quem vai embora
Tem que saber
É viração
Nos montes, vales que venci
No coração da mata virgem
Meu canto, eu sei, há de se ouvir
Em todo meu país
Não creio em paz sem divisão
De tanto a mor que eu espalhei
Em cada céu, em cada chão
Minha alma lá deixei