Eu vejo a porta aberta,
A sorte é simples, porém incerta,
Ela mostra que algo vai acontecer.
Deixo de lado meu livro,
Suplico um frio abrigo em frente ao aparelho de TV.
Nem um dia de sossego me alivia, dessa visão.
Paro, penso e sendo agora,
Nesse infinito das horas,
O que não importa pra você.
Penso em ser mais um pra historia,
Preso só em minha memória
Não vejo meus próprios pés.
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