Eu vi o sol nascer lá longe
Entre moitas de capim
Tentando escalar a serra
Pra chegar perto de mim
Eu vi no seio da cascata
A agua clara a correr
Vi uma semente qualquer eu vi
Do solo bruto nascer
Ô, ô, ô ôôô, do solo bruto nascer
Eu no choro da montanha
A lágrima sair sem pressa
Vi um pedaço do mundo
Onde a vida começa
Vi em tudo a mão de Deus
Desenhando com carinho
Vi o inverso da tristeza eu vi
No cantar de um passarinho
Ô, ô, ô ôôô, no cantar de um passarinho
Eu vi a relva molhada
Do orvalho matutino
Vi pássaro em revoada
Vi um botão se abrindo
Olhei tudo ao meu redor
Tive então a certeza
Feliz daquele que pode,sim
Viver com a natureza