Tudo o que Jesus um dia viu
Quem poderia imaginar?
Quem poderia suportar?
Aquela visão
De ver suas mãos, seus pés cravados
No madeiro
A coroa de espinhos
O manto rasgado e a imagem daquele
Que com lança o feriu
No caminho de Golgota
Ali ele pôde ver as pessoas que um dia
Ele curou, perdoou, amou
Estavam sem nenhuma compaixão
Tudo isso o mestre viu
Naquela visão
Então ao Pai, assim orou
Se possível for
Passa de mim toda essa dor
Mas, que não seja a minha vontade
Mas a do que me enviou
Então por mim ele levou
A pesada cruz
Quem poderia levar?
A dor que o Mestre sentiu por me amar
Os cravos nas mãos
Os cravos nos pés
Como uma rosa entre espinhos ficou
A si mesmo não poupou
Seu amor por mim provou
O que darei a ti?
Se até o desejo de adorar vem de ti
Pois, teu querer é meu querer
Tua vontade é minha vontade
Teu prazer é meu prazer
Em obediência a tua palavra
Quero estar junto aos teus pés