Eu vejo sangue em suas mãos;
O sangue de tantos;
De um próprio irmão.
E o mundo todo começa a chorar;
O que fazer, o que esperar?
De novo muitos não vão acordar.
Déspotas de um passado sombrio;
Trazendo a fome, trazendo o frio.
E o seu calor é uma grande explosão;
Lançando bombas sobre a multidão.
Espero o dia em que eu possa cantar;
Quem sabe até uma canção de ninar.
Como posso ter paz no coração;
Vivendo num mundo sem a razão.
Me vejo perdido sem solução;
Por isso eu canto essa canção.
E o mundo todo começa a chorar;
O que fazer, o que esperar?
De novo muitos não vão acordar
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