Dutra - Ciranda Тексты

As ruas de concreto vão até a beira da saudade
Que é onde eu posso ver quem é que tem os olhos de verdade
A brisa do inverno vai soprando até o fim da noite
E o dia vai nascendo em tempo errante

Eu não vim pra ficar, eu sei que quase todo dia
A alma vaga solta enquanto o corpo esfria

O cinza da cidade enfim me leva até a minha rua
Na vida que prospera a espera é nula

Eu não vim pra ficar, eu sei que quase todo dia
O corpo fica solto enquanto a alma vazia

Ciranda de gente
A vida é flor de luz que a gente aprende a despetalar
Этот текст прочитали 272 раз.