Ele vai por debaixo, por debaixo da lona ele foi
A primeira ida de carona na segunda num carro de boi
Ele corre atrás da miragem para torná-la realidade depois
Sua busca é pela liberdade e na casaca um par de uma de dois
Ele vai por debaixo da lona e foi na lona que ele encontrou
Um pedaço de sua morada, sua marca por onde passou
Deixou rastros naquela estrada por ela que lhe deu valor
E nesse mundo de noite alongada foi quando ele se deparou
Com a certeza de amanhecer
Na cidade iluminada
Nem parece querer jamais padecer
Não troca a lona por quase nada
Nem o sol que bate na ribeira
Calada a flor da canseira que explode ao som da estribeira
A cada fruto que não cai, a cada queda certeira
É assim que ele não se desfaz
Da antiga e amiga guerreira