Derrubei aquelas grades sem fazer muito esforço
Sem deixar muito estrago, quis ser grande do meu jeito
Eu não pedi pra ficar preso nesse universo de acaso
Não suporto desprezo, quero o inverso do descaso
Tentando e sempre aceso, atento no passo a passo
Planejei minha liberdade, engajei minha vontade
Desvendei o meu caminho mesmo prosseguindo à toa
Distante e sozinho, encontrei minha pessoa
Encontrei alguém querendo se encontrar
Sonhando com o bem, prestes de acordar
Um simples ‘não’ pode ser o detalhe pra seguir em frente
Não há razão pra construir a própria destruição
Não há peso maior que alimentar os próprios erros
Depois, pagar um preço alto e não ter mais sossego.
O tempo passa (o tempo todo); não há espaço, nem retorno
Quem não reage, às vezes morre e perde a chance de voltar
Não vou gastar o meu tempo explicando aquele silêncio
Acontece (é natural), isso não vai me abalar
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