Invado templos de corpos alheios e culpo a tinta da sala de estar
Cubro seu choro com panos vermelhos como os adornos que vos faço usar
Eu sou o deus da minha existência
Mas rogo aos céus pra que venham me salvar
Dito as regras que tu vais seguir, desencorajo-lhe a contestar
Declaro guerras ao teu sentir e te condeno a me perdoar
Eu sou o deus da minha existência
Mas rogo aos céus quando eu quero escapar
Escrevi teu passado em folhas claras, que deixo ser levadas pela chuva
Deixei cravado em ti as minhas marcas, que nenhum temporal vai apagar
Agora é tarde pra se arrepender
A vida é um quadro que não dá pra retocar
Os santos que tu tens
Eu vou demonizar
E todos meus pecados
Vão me proteger
Já não existem leis
Que possam me parar
E todos meus pecados
Vão me proteger